Para os que professam sua fé em Cristo Jesus, a Páscoa está relacionada diretamente à morte e ressurreição de Jesus. Nos Evangelhos estão registrados vários relatos de celebração da Páscoa durante a vida de Jesus:
-“Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém, para a Festa da Páscoa.” Lucas 2:41
–“Estando próxima a Páscoa dos judeus, Jesus foi para Jerusalém.” João 2:13
-“Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi para Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele tinha ressuscitado dentre os mortos.” João 12:1
–“Antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” João 13:1
Nessa época um cordeiro era sacrificado na área do Templo e seu sangue era espargido por um sacerdote sobre o altar. A refeição podia ser consumida em qualquer casa da cidade. O costume era reunirem-se em grupos, assim como foi feito no Cenáculo por Jesus e seus discípulos.
Nessa ocasião, estima-se entre 60 mil e até 180 mil judeus passando por Jerusalém, a festa era vedada aos gentios, mas se aceitava os prosélitos que satisfizessem as exigências para a celebração.
Jesus e a Páscoa
“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu próprio caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca. Como cordeiro foi levado ao matadouro e, como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, ele não abriu a boca.” Isaías 53:6,7
João, o Batista declarou:
“vendo que Jesus vinha em sua direção, João disse: — Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” João 1:29
Durante a Festa da Páscoa em Jerusalém Jesus foi traído, preso e crucificado. Considerando que era sexta-feira quando tudo aconteceu, na quinta-feira anterior Jesus e seus discípulos comeram o cordeiro pascal. A última ceia pascal, dentro de uma tradição dada no Egito. Ninguém mais deveria sacrificar um cordeiro, pois o Cordeiro de Deus seria sacrificado, um sacrifício derradeiro e perfeito, não seria necessário qualquer complemento.
Com a última Páscoa nasceu a primeira Ceia. Um memorial para celebrar a lembrança do sacrifício de Cristo em nosso lugar.
A Páscoa judaica era uma celebração temporária, Cristo é a nossa Páscoa perfeita. Paulo foi claro em: “Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado.” 1 Coríntios 5:7. Ali Seu sangue foi derramado satisfazendo a justiça de Deus, por isso Páscoa, para nós, significa que pelos méritos de Jesus naquela cruz, a ira de Deus “passa” por nós como que pelos antigos umbrais do Egito, pois o precioso sangue de Cristo nos justificou.
“Pois eu digo a vocês que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus. E, pegando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: — Isto é o meu corpo, que é dado por vocês; façam isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois da ceia, pegou o cálice, dizendo: — Este cálice é a nova aliança no meu sangue derramado por vocês.” Lucas 22:18-20
A celebração da Páscoa com Cristo não tem nada a ver com os símbolos conhecidos hoje em nosso tempo. O verdadeiro significado da Páscoa, está escrito na Bíblia, e hoje podemos considerar a maior das festas cristãs, mais até que o Natal. Pois se no Natal é anunciado o nascer de Jesus, na Páscoa é anunciada nossa passagem da escravidão do pecado e da morte para a liberdade da vida em Deus.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16) “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores.” (Romanos 5:8) “e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1 João 1:7) “Se com a boca você confessar Jesus como Senhor e em seu coração crer que Deus o ressuscitou dentre os mortos, você será salvo.” (Romanos 10:9)
Feliz Páscoa!